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Durante os dias 20 a 22 de outubro ocorreu o 1º Seminário Internacional de Tropeirismo (SIT), conforme programação exposta em postagem anterior.
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O local escolhido não poderia ser melhor, o Distrito de Ipoema, do Município de Itabira, Minas Gerais. Povoamento por onde passavam obrigatoriamente as tropas que vinham de Parati/RJ com destino a Diamantina/MG ou vice-versa durante o Ciclo do Ouro. Este trajeto recebeu o nome de Estrada Real.
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Além de reunir grandes nomes de pesquisadores sobre o assunto, estava em pauta produzir um documento, denominado Carta Tropeira de Ipoema, que normatizará o Projeto Tropeiro Brasil, que tem como por principal objetivo, obter da UNESCO a Declaratória de Patrimônio Cultural da Humanidade para o Homem Tropeiro Brasileiro.
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A expectativa era tanto, que compramos nossas passagens um mês antes para garantir que nada sairia errado. Dia 19, chegamos cedo ao Aeroporto Internacional Salgado Filho.
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Fizemos o check-in e aproveitamos o tempo de sobra para tomar um chimarrão e um cafezinho (eta cafezinho caro!!!).
Fizemos o check-in e aproveitamos o tempo de sobra para tomar um chimarrão e um cafezinho (eta cafezinho caro!!!).
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Na sala de espera.
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Embarcamos por volta das 09:30hs e logo em seguida decolamos rumo ao Aeroporto Confins em Belo Horizonte. Da esquerda para direita: Zoreia, Ivan Machado, Wernek e Carlos Cesar.
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E eu.
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Outros gaúchos se juntaram a nós, mas em vôos diferentes. Como: Luiz Antonio Alves e sua esposa Sandra Maria Schmith Alves, Lucila Maria Sgarbi Santos e seu esposo Enor Finger e Vera Lucia Maciel Barroso.
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Zoreia, índio véio, criado lá nas grotas (mas com muita cultura e sabedoria), nunca tinha entrado num avião e nem pensava que algum dia iria entrar. Tem pavor do tal "bicho", mas pelo Tropeirismo ultrapassamos limites. O fato é que estava "apertadinho"! rssss. E é por isso que tenho muito orgulho de tê-lo como amigo e irmão de tropeadas, pois diante de tamanha dificuldade não afrouxou o garrão e superou esta pendenga contra o avião. E assim, junto com os demais companheiros gaúchos, cumprimos nossa missão para o fortalecimento do Projeto Tropeiro Brasil.
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Zoreia, índio véio, criado lá nas grotas (mas com muita cultura e sabedoria), nunca tinha entrado num avião e nem pensava que algum dia iria entrar. Tem pavor do tal "bicho", mas pelo Tropeirismo ultrapassamos limites. O fato é que estava "apertadinho"! rssss. E é por isso que tenho muito orgulho de tê-lo como amigo e irmão de tropeadas, pois diante de tamanha dificuldade não afrouxou o garrão e superou esta pendenga contra o avião. E assim, junto com os demais companheiros gaúchos, cumprimos nossa missão para o fortalecimento do Projeto Tropeiro Brasil.
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Duas horas e alguns minutos depois, chegamos em Belo Horizonte na maior descontração.
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Ainda no aeroporto, os organizadores do evento prepararam uma recepção digna do folclore mineiro.
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Com uma apresentação prévia das delegações e suas bandeiras que estavam chegando.
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Ivan Machado dando sua primeira entrevista para a TV Cidade de Taubaté/SP. Aliás estas meninas, Maria Lucia Paiva (Diretora de Turismo de Taubaté) e Claudia de Mello trabalharam pra caramba! Tirei o chapéu para elas!
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Eleni Cássia Vieira (a direita), Diretora do Museu do Tropeiro, sede do evento.
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Durante a viajem do aeroporto até a Prefeitura de Itabira, Carlo Solera, o Coordenador do SIT, nos explicou a rota do dia, que incluia uma audiência na Prefeitura Municipal de Itabira e uma visita a Fazenda do Pontal, local onde o poeta Carlos Drumond Andrade passou parte de sua infância.
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Até chegarmos a Prefeitura, foi oferecido uma iguaria típica da região, o cubu, feito a base de farinha de milho, cozinhado enrolado a uma folha de bananeira, uma delicia!
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Na frente da Prefeitura de Itabira
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Audiência com o Prefeito de Itabira, Sr. João Izael Querino Coelho.
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Luiz Antonio Alves, falou pelos gaúchos da satisfação de fazermos parte deste grande evento histórico.
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Um coquetel de boas vindas foi nos oferecido com produtos da região.
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Prefeito de Itabira, João Izael Querino Coelho
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Na saída o Prefeito nos brindou com o Atlas de Itabira, obra de fino acabamento que mostra a cidade detalhadamente em todos os seus aspectos.
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Fazenda do Pontal, pertenceu ao Sr. Carlos de Paula Andrade, pai de Carlos Drumond de Andrade. Em 1973 foi demolida para a construção de uma barragem para lavagem de minério e todo seu mobiliário, janelas, portas foram guardados em um deposito da Vale do Rio Doce. Em 2004, com a orientação do IPHAN e parceria com a Prefeitura Municipal com a Vale, iniciou-se a reconstrução do casarão próximo do local original e foi aproveitado várias peças da construção antiga.
Fazenda do Pontal, pertenceu ao Sr. Carlos de Paula Andrade, pai de Carlos Drumond de Andrade. Em 1973 foi demolida para a construção de uma barragem para lavagem de minério e todo seu mobiliário, janelas, portas foram guardados em um deposito da Vale do Rio Doce. Em 2004, com a orientação do IPHAN e parceria com a Prefeitura Municipal com a Vale, iniciou-se a reconstrução do casarão próximo do local original e foi aproveitado várias peças da construção antiga.
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Lucila e Enor.
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Interior do casarão.
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Vista da barragem de lavagem de minério.
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Uma pausa para as pernas. Zoreia e Eleni.
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Grande amigo sorocabano Geraldo Bonadio com sua esposa.
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Por fim chegamos a Ipoema, já à noite e fomos direto para a Pousada da Dona Rosa (ao lado do Ivan Machado), pessoa muito simpática e atenciosa, na qual agradecemos por demais nossa estadia em Ipoema.
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Após descarregar as bagagens nos dirigimos ao restaurante do Reinaldo, que é irmão da Eleni (Diretora do Museu do Tropeiro).
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Após uma bela janta tipicamente mineira e um dia cheio de atividades, voltamos para a pousada a fim de restabelecer nossas energias para no outro dia aguentar o tranco, que será tão cheio quanto o de hoje.
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Até a próxima postagem!
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Veja mais fotos clicando nas imagens abaixo.
1º Seminário Internacional de Tropeirismo - Valter 19.10.2011 |
1º Seminário Internacional de Tropeirismo - Wernek 19.10.20 |
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