Tradição Gaúcha: junho 2014

Dia 25 - Trajeto: Fazenda do Canzil até o Parque de Rodeios Dico Borges na sede de Jaquirana/RS.

Preparando a tropa.

Despedidas. Enésio e Zé Bolão.

Sergio e Zé Bolão, que o adotou como vovô.

Tropa pronta.

Palavras de agradecimento a família Turella que sempre nos acolhe com muito carinho.

Momentos de reflexão.

E lá se vamos.

Nosso caminhão de apoio, comandado pelo Alan.

Uma parada para dar água para a burrada na localidade de Três Irmãos.

Pé na estrada.

No caminho muitos cemitérios, alguns individuais, outro comunitários.

Uma pausa para o Rodrigo e a "Índia". Mula grande com bom andamento e muito dócil. O pai é o jumento Catalão de propriedade do Wernek.

Em frente.

Que tal! Estes dois tem muitas histórias. São tropeiros de fundamento.

Comitiva pela estrada a fora!

Na pousada Vista Alegre de nossa grande amiga Ludimar Castilhos, que fica próxima da sede de Jaquirana se preparam 6 cavaleiros para nos encontrar no meio do caminho. E claro, sempre participativo seu pai Sr. Vito um dos fundadores das Sesteadas de Tropeiros, evento já tradicional da cidade.

O encontro.

Seguimos juntos e a "Cravina" ganhou mais quatro parceiros.

Um atalho para chegar na sesteada.

Que imagem bagual!

Que moldura!

Paisagens belíssimas.

Rodrigo, que agilidade! E a "Índia" colabora também.

Toca a burrada Enésio!

Sergio e Luizinho.

Mais um morrinho. Coisa rara por aqui, rsss.

Enquanto isso eu e o Alan esperávamos no local da sesteada.

Olha só o que nos espera!

O povo de Jaquirana sempre muito receptivo, sem palavras para agradecer.

Esposa do Sr. Vito, mãe da Ludimar se aquecendo perto do fogo de chão.

Chegando, Seu Delegado com seu quatro companheiros caninos.

O Zoreia resolveu dar banho nos burros e na "Cravina" antes do almoço.

Wernek Viamão Bandeira da Costa e seus orelhudos.

Desarreando.

Me preparando para tirar um retrato.

O resultado. "Cravina" pedindo aconchego.

Muita prosa.

Enquanto isso, o esposo da Ludimar comanda o serviço de bordo.

Hum!! Tá muito bom!

Conversa corre solta ao sabor do chimarrão.

Zé Fonseca combinando com o Zoreia a onde vão atacar primeiro, salsichão ou costela.

Grandes amigos, Sr. Vito e Sergio.

Que momentos!

Rodrigo preparando o fumo para um panheiro.

Baita festa ao ar livre. Aliás este foi o local da 1ª Sesteada de Tropeiros de Jaquirana realizada em 28 de novembro de 1998. No início era feita de dois em dois anos, mas o sucesso foi tanto que a partir de 2004 já se faziam duas por ano, uma em cada semestre, normalmente em abril ou maio e outubro ou novembro. Além de ser uma festa cultural é também um baita evento social, reunindo várias famílias em torno da figura do tropeiro. Parabéns povo de Jaquirana por manter acessa a chama da tradição tropeira em Cima da Serra Gaúcha.

Depois de tanta comilança, um autêntico café de chaleira.

Seu Delegado fez uma homenagem aos muares, declamando uma poesia de sua autoria. Muita linda!

Wernek, um dos cincos participantes desde a I Tropeada, entregando o certificado de agradecimento ao Sr. Vito, representando o Piquete de Laçadores "Os Teatinos" que sempre nos empresta o Parque de Rodeios Dico Borges para pouso.

Ludimar recebendo um certificado especial de grande incentivadora e comandante dos tropeiros de Jaquirana.

Homens que sabem o que é ser tropeiro.

Mas este lugar está todo arrumadinho, porque um dia antes uma equipe esteve aqui no local, dando uma geral. Isso demonstra mais uma vez o carinho e respeito que têm por nossa Tropeada. Sem palavras para agradecer tudo isso.

Buenas, hora de encilhar e seguir adiante.

Esta foto (da Ludimar) quem vai gostar é o Luiz Antônio Alves de Caxias do Sul/RS. Ótima para ilustrar o status do facebook gaudério "No que você está pensando?"

Tudo pronto.

Que paisagem, é de tirar o fôlego e se emocionar com a beleza do pouco que resta de nossa mata com Araucária.

Toca, toca, eira, eira...Nosso apoio Alan participando ativamente da Tropeada. Baita sujeito.

Linda mata com Araucária.

Chegando na Fazenda do Sr.Vito.

Uma apertadinha nos arreios.

Seu Delegado e sua tropa canina.

A tropa segue por campo até o Parque de Rodeios Dico Borges.

Alguém sabe para que serve estes degraus de pedras?

Explicação do Sr. Vito: quando as mulheres saiam para passear e para não sujarem os sapatos ela percorriam a calçada de pedra e subiam nestes degraus para montarem no cavalo, especialmente no selim. Vivendo e aprendendo.

Nos despedimos e seguimos nosso caminho de carro até o pouso.

Enquanto a tropa segue pelo campo.

Que foto!

Muitas flores nativas pelo caminho.

Chegando ao Parque de Rodeios.

Zoreia mostrando a índole deste animal.

Este rapaz que veio montado nele, gostou e comprou o animal.

A noite a visita da incansável Ludimar, para saber se estava faltando alguma coisa para nós.

Muita conversa e chimarrão.

Mas conforme a noite avança, figuras do imaginário surgem. Este é o Vanático, mistura de Valter com lunático, que deve ter vindo de alguma cratera da Lua. Será que morde?!!

E este é o Zoidra, mistura de Zoreia com druida, veio do fundo da mata para fazer uma sapecada de pinhão.

O pinhão assado ficou tão bom que não sobrou nada.

E assim mais um dia de tropeada chegou ao fim, muita coisa linda se viu, muita coisa se aprendeu, muito companheirismo, muita amizade, diversão e é isso que nutre nossa alma para continuarmos em frente. Hora do descanso.