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É sempre uma emoção muito grande retornar a ETA, minha eterna escola, onde estudei nos anos de 1977 a 1979 e ver que a alma ruralista ainda paira na atmosfera mágica deste canto sagrado do Rio Grande. Rever colegas do meu tempo como o Hilário, que se formou um ano antes (1978), ficou por aqui e logo em seguida, tornou-se professor de novos aprendizes das técnicas do homem do campo. Mas tenho certeza que ainda hoje está quente em nossas retinas a vivência juntos aos amigos que fizemos ao longo de três anos de convívio contínuo. Muita festa, muita parceria, algumas brigas, normal para a idade. E os trotes que rolavam soltos! Ensinava-nos a virtude da humildade. Saudade dos Ranchos, que era o nosso segundo lar, era nele que contávamos sobre nossa vida, como se estivéssemos reunidos com nossos irmãos de sangue no seio de nossa família. Na verdade nos tornamos irmãos, pois a ETA, com o seu quadro de professore(a)s e funcionário(a)s competentes foram nossos pais dedicados e nossas mães carinhosas, responsáveis pela nossa formação, não só técnica, mas de nossa personalidade moral de cidadão brasileiro, justamente no período crítico do jovem que sai da adolescência entrando na vida adulta, e neste momento a ETA foi nosso norte, nos apontou o caminho certo para seguir com garra e respeito a nova etapa de nossa vida, que estava esperando para nos testar.
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Che! Vou parar por aqui senão a emoção vai molhar o teclado, porque falar da ETA, é falar de sentimento, emoção, alegria, etc, etc, etc.......
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Por falar em alegria, música da boa é o que não faltou nesta noite do dia 06 de outubro. Vários artistas se apresentaram, alguns locais como o Professor Silvio.
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E Professor Carpenedo.
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A gurizada atenta.
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Amigos da ETA não deixaram de comparecer como o Gabriel.
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O Leonardo Quadros, que em breve vai lançar seu segundo CD, que promete ser uma obra bem campeira.
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Mas quero chamar a atenção de um gaiteiro dos mais endiabrados, o Jonatan, que toca barbaridade aquele instrumento, certamente será um dos grandes talentos que despontaram logo em seguida (centro).
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Agradeço ao Professor Jeferson pelo convite, quero dizer, lembrete, pois os etianos não precisam de convite para retornarem a casa, as porteiras estão sempre abertas, é só chegar, tomar um iogurte (que continua igual a 34 anos), levar um doce de leite, um queijo puro ou tomar um mate amigo neste santuário, CTG Vaqueanos da Cultura.
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Professor Jeferson (E), Leonardo Quadros (C) e eu (D).
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Veja mais fotos clicando na imagem abaixo
54º Aniversário do CTG Vaqueanos da Cultura 06.10.2011 |
Um abração a todos que acreditam que a ETA é, acima de tudo, uma Escola de Vida.
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