Magnífica reprodução a bico de pena do meu grande amigo XICO (Francisco Carlos S. da Silva) Arquiteto da UFRGS e Designer Gráfico de primeira, retratando o descanso de carreteiros nas várzeas de Porto Alegre no início do século XX.
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RODA DE VIOLA NO MUSEU DO TROPEIRO

Para quem está ligado ao Tropeirismo é uma oportunidade impar de presenciar tradição e cultura de raiz deste movimento que cada vez mais se expande no Brasil. Parabéns Eleni, Diretora do Museu do Tropeiro de Ipoema, MG, pela iniciativa e perseverança nesta luta de manter ativas nossas tradições e folclore deste Brasil tão grande . Quem sabe em breve estaremos por aí, fazendo uma integração dos Tropeiros Gaúchos com os Mineiros, cada um mantendo suas características regionais próprias, mas em prol do Tropeirismo Brasileiro. Um baita abraço dos teus amigos Gaúchos e sucesso neste grande Evento.

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Roda de Viola no Museu do Tropeiro

Sob as bênçãos da Lua Cheia

Foto colhida do site: Pousada Pedra que Brilha, Ipoema, MG, (http://www.pousadapedraquebrilha.com.br/)

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23 de outubro - sábado

Ipoema – distrito de Itabira – Estrada Real

A Roda de Viola se despede. Até abril do ano-que-vem.

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· 13:00 horas - entrega das obras da nova capela do Senhor do Bonfim e inauguração da escultura “O Destino”, com dez metros de altura criados pela artista plástica Vilma Noel. Missa festiva, marujada, exposição de arte e a primeira festa de Nossa Senhora do Rosário comporão o cenário do grande atrativo turístico, o Morro Redondo.

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· 20:00 horas – Abertura da Exposição Guerreiros Brasilis. O designer André Miamoto busca traduzir a alma do homem rural brasileiro em seu cotidiano. Peças em couro, algodão, taxas refletem os recursos utilizados para enfrentar o trabalho do dia-a-dia.

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· 21:00 horas - Ritual do Fogo – relembra o gesto da trempe. E para fortalecer o traço de união, tão próprio do mundo dos tropeiros, nossos convidados especiais para acender o fogo:

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* O escritor e palestrante Carlos Solera, vem do sul do país, ou melhor, de Curitiba para percorrer a Rota dos Tropeiros de Minas na Estrada Real e integrar o Museu do Tropeiro ao projeto que está desenvolvendo, através da Ong Nata (Núcleo dos Amigos da Terra e da Água) - em parceria com a Universidade de Girona, na Espanha. Sua presença marca um momento importante na história do Tropeirismo cujo objetivo maior é obter, pela UNESCO, a Declaratória do Homem Tropeiro Brasileiro como Patrimônio Cultural da Humanidade.

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* A artista plástica Vilma Noel nasceu em Diamantina, Minas Gerais. Reconhecida internacionalmente, Vila Noel abraçou a causa do Morro Redondo, um dos pontos turísticos do distrito de Ipoema. Duas esculturas refletem o talento da artista: uma delas o Senhor do Bonfim com 2,90 metros de altura e a outra, o Espírito Santo que compõe a fachada da capela. A artista assina outra importante obra para o Morro Redondo, que é sem dúvida, um novo cartão postal para Ipoema, distrito de Itabira, o monumento “O Destino”, um anjo estilizado com 10 metros de altura.

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· Manifestações Culturais de Ipoema

Estaladores de Chicotes, Comitiva do Berrante, Meninas Trovadoras, Lavadeiras de Ipoema refletem os valores da cultura local como fortalecimento da identidade.

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E para as bênçãos da Lua Cheia, a viola acende os sonhos, berrante abre as porteiras:

· Participação especial do campeão de berrante das Minas Gerais e São Paulo, Luiz Maya sempre bem-vindo.

· Henry Laviola – voz, viola, percussão. Da cidade de Manhumirim mostra a força e beleza do cancioneiro popular.

· De modo exclusivo, o violeiro Chico Lobo em trio acompanhado pelo percussionista Carlinhos Ferreira, juntamente com os teclados, acordeon e vocais de Tatá Sympa.

· A Roda de Viola 2010 se despede com o Trio Trem de Minas sob o comando de Quincas da Viola – voz, viola, violão, acordeon, percussão. Trazendo de volta, a pedido do público, o rabequeiro Rodrigo Salvador.

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Barracas de Bebidas e Comidas Típicas

A presença da Negra do Tabuleiro com docinhos de leite, amendoim e coco, pé-de-moleque vindos do Turvo. A personagem relembra as mulheres vindas da África com as delícias do seu saber-fazer.

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Pastel de angu, feijão tropeiro, galinhada, pastel comum, caldos, espetinho de frango, contrafilé, lombo e medalhão, a deliciosa caipirinha.

Desta vez, a barraca para os apreciadores de bom vinho, combinação perfeita numa Roda de Viola em Lua Cheia.

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A equipe do Museu do Tropeiro agradece a sua presença por manter viva a cultura tropeira.

Eleni Cássia Vieira

Diretora do Museu do Tropeiro

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